terça-feira, 7 de setembro de 2010

Por favor me respondam...

...não deve ser muito dificil. Dificil é para mim entender, que quando se trata, de vidas humanas ceifadas antes da hora, não haja explicação clara, para o que aconteceu.
Já se passaram quase nove meses desde o assassinato da senhora Rosalina Ribeiro, numa pousada onde foi deixada pelo seu advogado português e ex deputado pelo PSD, sr Duarte Lima, em circunstancias que até agora não foram esclarecidas. Trata-se de uma vida humana e só por isso, já valeria todo o esforço de quem de direito, para nos esclarecer sobre como aconteceu, já que as motivações para o crime, apareceriam nas investigações que se seguiriam.
D Rosalina Ribeiro, que foi durante mais de trinta anos, companheira do industrial português Lucio Tomé Feteira, considerado uma das maiores fortunas da europa e uma das maiores do mundo e que após o seu falecimento no ano de 2000, desencadeou uma luta feroz, em torno dos seus bens, de um lado uma filha fora do matrimônio, mas por ele reconhecida e do outro a companheira de mais de trinta anos, junto da qual ele faleceu e que era uma pessoa de sua total e inteira confiança.
Aparte todas as considerações que se possam tecer, sobre os envolvidos na disputa pela herança do industrial, o que me causa estranheza são as circunstâncias estranhas em que aconteceu o assassinato de D Rosalina, uma das herdeiras legais do espólio, além de ser beneficiada no último testamento do industrial, com o maior quinhão entre os beneficiários do documento.
D Rosalina vivia no Rio de Janeiro, após a morte do companheiro, onde tomava conta dos bens deixados por este, no que era assessorada pelos advogados, o português Duarte Lima e o brasileiro Normando Marques.
No dia em que foi assassinada na cidade de Maricá, saiu de sua casa, com os seus pertences e uma pasta de documentos, acompanhada de Duarte Lima, que a deixou na porta de uma pousada nessa cidade litorania, onde uma senhora a esperava (segundo declarações do advogado).
Ainda segundo o mesmo, D Rosalina iria tratar de negócios, algo sobre a venda de terrenos, naquela cidade.
O advogado Duarte Lima teria segundo suas declarações deixado a vítima e rumado de volta ao Rio de Janeiro, tendo sabido do seu assassinato dias depois.
Quando a vítima foi descoberta, nada havia desaparecido, nem joias, nem dinheiro, apenas a pasta com documentos, o que leva a pressupor que o móbil do crime, não foi roubo e apenas algo relacionado com os documentos, que a senhora tranpostava na pasta que desapareceu.
O advogado português até hoje, não se apresentou às autoridades do Brasil, para prestar depoimento, apenas informou as mesmas por escrito do que sabia a respeito, segundo declarações suas.
E aqui, eu cidadão comum, que só quero saber o que se passou, pergunto porque razão o distinto advogado, não acompanhou a senhora quando esta ia tratar de negócios, já que era seu conselheiro e era régiamente pago para isso, como prova um dos depósitos efetuados em sua conta advindos das contas de D Rosalina, ou do falecido companheiro, mas para as quais ele tinha instrumentos, para poder manejar, no valor de cinco milhões de Euros.
Ou esse valor não era devido de honorários? Se não era, não teria o senhor Duarte Lima, o dever de consciencia de elucidar as autoridades da razão do seu recebimento? Na realidade e embora cada um, atribua a sim mesmo o valor do seu trabalho, cinco milhões de Euros, representa uma quantia considerável, para ser desprezada, mesmo se tratando do espólio, de uma magnata da industria.
Porque razão o senhor Duarte Lima, não se apresenta as autoridades brasileiras, para contar tudo o que sabe e inclusivé fazer o retrato falado da presumível senhora que esperava a D Rosalina, na pousada em Maricá?
Não teria a D Rosalina, falado nada sobre os documentos contidos na pasta que transportava, tendo viajado junto com o seu advogado, por quase duas horas antes de ser deixada no lugar onde foi assassinada?
Vivendo num estado e numa cidade onde a violência é conhecida de todos, não houve a preocupação de proteger uma senhora septagenária, conhecida pelo seus haveres, até simplesmente de ser alvo de ladrões comuns?
São perguntas para as quais, gostaria de obter respostas e estas só a policia poderá dar, se tiver a colaboração espontânea, dos envolvidos.
Afinal trata-se de uma vida humana e esta, não tem razões racionais para ser ceifada, se bem que para algumas pessoas, é apenas mais uma vida.
Aguardamos justiça...
Até breve, eu volto.





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